A Acreditação Hospitalar é um método de avaliação voluntário, periódico dos recursos institucionais de cada hospital para garantir a qualidade da assistência prestada segundo padrões previamente definidos.
Esse processo deve ser entendido e abordado como a base
orientadora de estratégias táticas na área de educação continuada, aportando
coerência entre missão e cultura empresarial. Esta sinergia de valores e objetivos
concretiza naturalmente a visão da instituição, fomentada pela agregação das competências
nos processos desenvolvidos e qualidade nos serviços entregues como
conseqüência da adaptação estrutural e gerencial (racionalização da utilização
dos insumos e etapas dos procedimentos), mas principalmente, a valorização do
capital humano.
As normas para acreditação de serviços de saúde geralmente
são desenvolvidas por equipes multiprofissionais, com envolvimento das
comunidades científica, técnica e/ou clínica, as quais buscam definir as
melhorias práticas baseadas nos princípios de gestão e melhoria contínua da
qualidade e segurança do paciente.
As normas de acreditação tem foco mais técnico, mas
gradualmente, tem acrescido itens que também se preocupam em contribuir com a
melhoria da gestão, através de indicadores e análises críticas.
Por ter foco mais técnico, as auditorias são feitas por auditores que conhecem os processos e também possuem conhecimento técnico, o que agrega e cria um diferencial se compararmos com a certificação.
Por ter foco mais técnico, as auditorias são feitas por auditores que conhecem os processos e também possuem conhecimento técnico, o que agrega e cria um diferencial se compararmos com a certificação.
Quais as diferenças entre o processo de certificação ( exemplo:
ISO) e a Acreditação Hospitalar?
A equipe de auditores e o tempo disponível para auditoria
variam de acordo com o tamanho da instituição, com a complexidade dos serviços
prestados e número de unidades de atendimento, tanto para a certificação quanto
para a acreditação.
Na
acreditação, o escopo é definido pela norma de acreditação;
Na acreditação todos os setores são avaliados, inclusive os terceirizados,
e a avaliação verifica os investimentos em treinamento e educação
continuada.
Além da avaliação dentro dos padrões da ISO, a acreditação acrescenta ainda uma avaliação global dos recursos institucionais. É um processo que tende a garantir a qualidade da assistência, através de padrões previamente aceitos, conforme a OPAS – Organização Pan-Americana da Saúde, OMS – Organização Mundial de Saúde e ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, além da legislação vigente no país e mesmo, podendo se entender a padrões de excelência internacionais seguindo as normas de órgãos como a Joint Comission;
Além da avaliação dentro dos padrões da ISO, a acreditação acrescenta ainda uma avaliação global dos recursos institucionais. É um processo que tende a garantir a qualidade da assistência, através de padrões previamente aceitos, conforme a OPAS – Organização Pan-Americana da Saúde, OMS – Organização Mundial de Saúde e ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, além da legislação vigente no país e mesmo, podendo se entender a padrões de excelência internacionais seguindo as normas de órgãos como a Joint Comission;
Na certificação,
a empresa define o escopo de certificação, se serão envolvidos todos os
processos da empresa ou não ;
Na certificação, a avaliação do processo é feita normalmente apenas por técnicos especializados em áreas de conhecimento isoladas e especificas.
- Amplia a segurança para os pacientes e profissionais na escolha e utilização dos serviços;
- Qualidade na eficiência e efetividade da assistência e do atendimento;
- Construção de equipe e melhoria contínua através de uma ferramenta permanente de aprimoramento institucional.
A ORGANIZAÇÃO NACIONAL DE ACREDITAÇÃO - ONA é uma organização não governamental caracterizada como pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, de direito coletivo, com abrangência de atuação nacional.
O objetivo é, juntamente ao Ministério da Saúde, promover a melhoria da qualidade da saúde e sua assistência em todo o país. Esta venceu o desafio de redigir procedimentos que refletem a realidade do Brasil, dando incio às práticas recomendadas para adequação ao processo de acreditação. Contudo, não basta apenas descrever procedimentos, mesura-los e adequar-se aos mesmos, mas também atualizá-los no mínimo a cada dois anos, em vista da velocidade com que os serviços de saúde incorporam novos serviços e novas tecnologias e assegurar a sustentabilidade de tais processos ao longo das evoluções e sócioculturais.
Na certificação, a avaliação do processo é feita normalmente apenas por técnicos especializados em áreas de conhecimento isoladas e especificas.
Porque participar de um programa de Acreditação?
Através da Acreditação Hospitalar, a instituição de saúde tem a possibilidade de realizar um diagnóstico objetivo acerca do desempenho de seus processos, incluindo as atividades de cuidado direto ao paciente e aquelas de natureza administrativa.
A partir deste diagnóstico e com o desenvolvimento do processo de educação, de acordo com o Manual de Padrões de Acreditação Hospitalar, é possível discutir, criteriosamente, os achados da avaliação e desenvolver um plano de ações capazes de promover a efetiva melhoria do desempenho da instituição, abrangendo todos os seus serviços e segmentos existentes.
Através da Acreditação Hospitalar, a instituição de saúde tem a possibilidade de realizar um diagnóstico objetivo acerca do desempenho de seus processos, incluindo as atividades de cuidado direto ao paciente e aquelas de natureza administrativa.
A partir deste diagnóstico e com o desenvolvimento do processo de educação, de acordo com o Manual de Padrões de Acreditação Hospitalar, é possível discutir, criteriosamente, os achados da avaliação e desenvolver um plano de ações capazes de promover a efetiva melhoria do desempenho da instituição, abrangendo todos os seus serviços e segmentos existentes.
Visão geral das principais vantagens:
- Amplia a segurança para os pacientes e profissionais na escolha e utilização dos serviços;
- Qualidade na eficiência e efetividade da assistência e do atendimento;
- Construção de equipe e melhoria contínua através de uma ferramenta permanente de aprimoramento institucional.
- Útil instrumento
de gerenciamento racional na utilização de recursos humanos, financeiros e
tecnológicos;
- Critérios e objetivos concretos adaptados à realidade nacional e opcionalmente internacionais ( se observados também os critérios da Joint Comission).
- O caminho para a melhoria contínua através de uma abordagem centrada no processo do cuidado com o paciente.
- Critérios e objetivos concretos adaptados à realidade nacional e opcionalmente internacionais ( se observados também os critérios da Joint Comission).
- O caminho para a melhoria contínua através de uma abordagem centrada no processo do cuidado com o paciente.
- Diferencial
de mercado fornecendo uma marca reconhecida pelos usuários.
Na implantação de projetos de acreditação, e comum que os
funcionários se mostrem reticentes, desconfiados, desmotivados, pois devem sair
de suas zonas de conforto e mudar hábitos incorretos e ou improdutivos,
exigindo esforço e atenção suplementar.
Por isso e fundamental a aplicação de
métodos pedagógicos adequados à conscientização e evolução do conhecimento
sobre as boas práticas já existentes e correção das demais, em conjunto com a
valorização pessoal e profissional pela aplicação destas. Como objetivo temos, desarmar resistências, percepções deformadas e preconceitos.
Assim
os colaboradores vão naturalmente demonstrando interesses em identificar e
distinguir as discrepâncias existentes entre as práticas executadas e os
padrões aceitáveis de qualidade preconizados pelos manuais, uma vez que estes
percebem a mais valia de todo o processo e a qualidade dos resultados obtidos
na pratica.
É importante frisar o desenvolvimento paralelo e
complementar de instrumentos administrativos de suporte que viabilizem meios
eficazes e efetivos para mesurar, fomentar e corrigir o cenário da SWOT
diagnosticada em relação aos padrões almejados abordando de forma profissional e impessoal os
erros de processo percebidos para que o prognostico seja alcançado da melhor
forma possível, dentro do processo de qualidade total .
A ORGANIZAÇÃO NACIONAL DE ACREDITAÇÃO - ONA é uma organização não governamental caracterizada como pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, de direito coletivo, com abrangência de atuação nacional.
Tem por objetivo geral promover a implantação de um processo
permanente de avaliação e de certificação da qualidade dos serviços de saúde,
permitindo o aprimoramento contínuo da atenção, de forma a melhorar a qualidade
da assistência, em todas as organizações prestadoras de serviços de saúde do
País.
Em 2013,
a ONA tornou-se membro da ISQua - International Society
for Quality in Health Care.
Missão: Incentivar o setor saúde para o aprimoramento da
gestão e da qualidade da assistência, por meio do desenvolvimento e evolução de
um sistema de acreditação.
Visão : Tornar a Acreditação ONA reconhecida pela população
brasileira como sinônimo de segurança, qualidade e credibilidade de serviços de
saúde, até 2020.
Valores:
Credibilidade
Confidencialidade
Aperfeiçoamento contínuo
Desenvolvimento participativo
Transparência em suas ações
Respeito individual e coletivo
Sustentabilidade como fator de crescimento
O objetivo é, juntamente ao Ministério da Saúde, promover a melhoria da qualidade da saúde e sua assistência em todo o país. Esta venceu o desafio de redigir procedimentos que refletem a realidade do Brasil, dando incio às práticas recomendadas para adequação ao processo de acreditação. Contudo, não basta apenas descrever procedimentos, mesura-los e adequar-se aos mesmos, mas também atualizá-los no mínimo a cada dois anos, em vista da velocidade com que os serviços de saúde incorporam novos serviços e novas tecnologias e assegurar a sustentabilidade de tais processos ao longo das evoluções e sócioculturais.
O caminho para a implantação bem sucedida de um programa
baseado nos padrões exigidos pelo Manual da ONA (Organização Nacional de
Acreditação) e ou o manual da JCI (Joint Comission International), que exige a
estruturação de um arraigado processo educativo de valores e cultura
organizacional, permanente e abrangente, que contemple todo o corpo de
trabalhadores, desde a base da cadeia produtiva dos serviços até o presidente,
compartilhando princípios, metas e objetivos a serem alcançados. Além disso,
faz-se necessário o desenvolvimento de um sistema de informação e documentação
claro e eficiente de apoio e que proporcione ambiente fértil para o pleno desenvolvimento
do processo, incluindo um processo formal de análise crítica dos processos, com
evidências de melhorias cíclicas no histórico a curto, médio e longo prazo.
OS NÍVEIS, PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS E ITENS PERTINENTES:
OS NÍVEIS, PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS E ITENS PERTINENTES:
NÍVEL 1
As exigências deste
nível contemplam o atendimento aos requisitos básicos
da qualidade na assistência prestada ao cliente, nas
especialidades e nos serviços
da organização de saúde a ser avaliada, com recursos humanos
compatíveis com a
complexidade, qualificação adequada (habilitação) dos
profissionais e responsável técnico
com habilitação correspondente para as áreas de atuação
institucional.
Princípio: SEGURANÇA
• habilitação do corpo
funcional;
• atendimento aos
requisitos fundamentais de segurança para o cliente nas
ações assistenciais e procedimentos médico-sanitários;
• estrutura básica (recursos)
capaz de garantir assistência para a execução
coerente de suas tarefas.
NÍVEL 2
As exigências deste
nível contemplam evidências de adoção do planejamento
na organização da assistência, referentes à documentação, corpo
funcional (força de
trabalho), treinamento, controle, estatísticas básicas para
a tomada de decisão clínica e
gerencial, e práticas de auditoria interna.
Princípio: SEGURANÇA
e ORGANIZAÇÃO
• existência de
normas, rotinas e procedimentos documentados, atualizados
e disponíveis e, aplicados;
• evidências da
introdução e utilização de uma lógica de melhoria de
processos nas ações assistenciais e nos procedimentos
médicos-sanitários;
• evidências de
atuação focalizada no cliente/paciente.
NÍVEL 3
As exigências deste
nível contêm evidências de políticas institucionais de melhoria
contínua em termos de: estrutura, novas tecnologias, atualização
técnico-profissional,
ações assistenciais e procedimentos médico-sanitários. Evidências
objetivas de utilização
da tecnologia da informação, disseminação global e sistêmica
de rotinas padronizadas e
avaliadas com foco na busca da excelência.
Princípio: SEGURANÇA,
ORGANIZAÇÃO E PRÁTICAS DE GESTÃO E QUALIDADE
• evidências de
vários ciclos de melhoria em todas as áreas, atingindo a
organização de modo global e sistêmico;
• utilização de
sistema de informação institucional consistente, baseado em
taxas e indicadores, que permitam análises comparativas com
referenciais
adequados e a obtenção de informação estatística e
sustentação de
resultados;
• utilização de
sistemas de aferição da satisfação dos clientes (internos
e externos) e existência de um programa institucional da
qualidade e
produtividade implantado, com evidências de impacto
sistêmico.
Por onde devo começar?
Primeiramente deve-se atentar a sensibilização de toda a equipe ao objetivo, as metas e, principalmente, as melhorias esperadas ao longo do Processo. A conquista do título de hospital acreditado pode demorar entre 6 meses e 1 ano, dependendo do porte da unidade e da adesão da equipe. Palestras e cursos são importantes para envolver todos os funcionários nesse novo ambiente. A seguir são escolhidos os facilitadores (funcionários encarregados de fazer o processo acontecer no dia-a-dia da organização). O Manual Internacional de Padrões contêm 11 funções das atividades essenciais para o desenvolvimento assistencial, de gestão e operacional em uma instituição de saúde hospitalar. Essas funções serão como guias de apoio para o inicio do projeto e são as seguintes :
1. Acesso e Continuidade do Cuidado
2. Direitos do Paciente e Familiares
3. Avaliação do Paciente
4. Cuidados ao Paciente
5. Educação do Paciente e Familiares
6. Melhoria da Qualidade e Segurança do Paciente
7. Prevenção e Controle de Infecções
8. Governo, Liderança e Direção
9. Gerenciamento do Ambiente Hospitalar e Segurança
10. Educação e Qualificação de Profissionais
11. Gerenciamento da Informação
Linha de Crédito
Um bom indício de que a busca pelo certificado deve se ampliar veio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em outubro do ano passado a instituição publicou a norma 636/2002, que trata da criação de uma linha de crédito atraente e específica para os hospitais participantes do processo de acreditação. O objetivo é facilitar a implantação das adequações, que podem significar desde a realização de obras civis caras ou a compra de novos equipamentos.
Primeiramente deve-se atentar a sensibilização de toda a equipe ao objetivo, as metas e, principalmente, as melhorias esperadas ao longo do Processo. A conquista do título de hospital acreditado pode demorar entre 6 meses e 1 ano, dependendo do porte da unidade e da adesão da equipe. Palestras e cursos são importantes para envolver todos os funcionários nesse novo ambiente. A seguir são escolhidos os facilitadores (funcionários encarregados de fazer o processo acontecer no dia-a-dia da organização). O Manual Internacional de Padrões contêm 11 funções das atividades essenciais para o desenvolvimento assistencial, de gestão e operacional em uma instituição de saúde hospitalar. Essas funções serão como guias de apoio para o inicio do projeto e são as seguintes :
1. Acesso e Continuidade do Cuidado
2. Direitos do Paciente e Familiares
3. Avaliação do Paciente
4. Cuidados ao Paciente
5. Educação do Paciente e Familiares
6. Melhoria da Qualidade e Segurança do Paciente
7. Prevenção e Controle de Infecções
8. Governo, Liderança e Direção
9. Gerenciamento do Ambiente Hospitalar e Segurança
10. Educação e Qualificação de Profissionais
11. Gerenciamento da Informação
Linha de Crédito
Um bom indício de que a busca pelo certificado deve se ampliar veio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em outubro do ano passado a instituição publicou a norma 636/2002, que trata da criação de uma linha de crédito atraente e específica para os hospitais participantes do processo de acreditação. O objetivo é facilitar a implantação das adequações, que podem significar desde a realização de obras civis caras ou a compra de novos equipamentos.
Conteúdo adaptado das seguintes fontes de pesquisa:
http://www.inovargestaoempresarial.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=277&Itemid=96
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