quarta-feira, 7 de maio de 2014

Teorias administrativas

O Taylorismo foi desenvolvido pelo engenheiro norte-americano Frederick Taylor (1856-1915), considerado o pai da administração científica e um dos primeiros sistematizadores da disciplina de Administração de empresas. Suas idéias começaram a ser divulgadas no século XX

O taylorismo caracteriza-se pela racionalização do trabalho com a divisão de suas funçõe, dando-se ênfase nas tarefas. Taylor concentra seu argumento na eficiência do trabalho, que envolve fazer as tarefas de modo mais eficaz com a máxima economia de esforço e principalmente de tempo.
 Assim os trabalhadores são experts na sua parte do processo produtivo, mas em contrapartida estes acabam perdendo a visão do todo. Assim o empregado se torna dependente do empregador ( pois, não detém mais o conhecimento global do processo), e o poder da produção se desloca do produtor artesanal para  o dono do local de produção, ou seja o detentor da fábrica.


as criticas a esta filosofia se embasam no fato que os opérarios são tratados como engrenagens do sistema produtivo. Assim o proletário se vê transformado em homem- máquina, passivo, desinformado e desencorajado a iniciativas. O capital humano que move as trincheiras industriais é visto como uma massa uniforme, sem rosto e sem identidade. A padronização excessiva deste modelo, acaba gerando intensificação destrutiva do trabalho ao invés de racionalizá-lo de forma construtiva, uma vez que ignora as necessidades básicas dos trabalhadores. Esta realidade acaba gerando conflitos muitas vezes violentos, entre administradores e trabalhadores. 

Fayolismo é uma filosofia idealizada pelo engenheiro de minas francês Henri Fayol, que recuperou a Compagnie Commantry Fourchambault et Decazeville da falência, quando assumiu o seu cargo de diretor geral. Caracteriza-se pela ênfase na estrutura organizacional hierarquica e tem o objetivo de orientá-la á máxima eficiência e economia. A visão administrativa é topográfica (da gerência para a produção) em todas as esferas da organização (gerenciais e operacionais) que são coordenadas.O poder é decrescente e se dilui á medida que se desce do topo da pirâmide hierarquica, nas altas esferas administrativas até a base, na cadeia de produção. Esta filosofia sofreu críticas pois acaba favorizando a manipulação dos trabalhadores através dos incentivos materiais e salariais e a excessiva ênfase a unidade de comando, centralizadora de poder tornando a estrutura produtiva quase inflexível e excessivamente competitiva e individualista em sua abordagem motivacional .

George Elton Mayo (1880–1949), australiano, psicólogo, sociólogo e pesquisador das organizações. Como professor da Harvard Business School realizou o destacada pesquisa que popularizou-se como Hawthorne Studies, onde revela a importância de considerar os fatores sociais implicados em uma situação de trabalho. Esta experiência caracterizou-se como um movimento de resposta contrária à Teoria Clássica da Administração, considerada pelos trabalhadores e sindicatos como uma forma elegante de explorar o trabalho dos operários para benefício do patronato.Essa pesquisa foi também motivada por um fenômeno apresentado de forma severa à época na fábrica: conflitos entre empregados e empregadores, apatia, tédio, a alienação, o alcoolismo, dentre outros fatores que tornavam difícil a convivência no meio trabalhístico. A Experiência de Hawthorne contrapõe o comportamento social do empregado ao comportamento do tipo máquina, proposto pela Teoria Clássica, abrindo assim portas para um novo campo de abordagem da administração: as Relações Humanas aliado ao desenvolvimento das ciências humanas – psicologia e sociologia.
 
 A empresa é vista como um conjunto de indivíduos entrelaçados por relações de interdependências derivadas de normas, valores, crenças e objetivos comuns de uma estrutura subjacente. Isto reforça o discurso de que o homem social é condicionado pelos sistemas sociais em que se insere ao mesmo tempo em que é motivado a agir por necessidades de ordem biológica e psicossocial. Os valores que são os grandes orientadores do comportamento de cada indivíduo são constituídos por um misto entre as necessidades que constituem a fonte de valores sociais e os transmitidos ao indivíduo pelos sistemas sociais que este participa. Assim, concluiu-se que para manter um individuo motivado é necessário a satisfação de uma série de fatores psicosociais, onde a compensação financeira é apenas mais um dos vários aspectos a serem considerados e frequentemente é secundário a fatores como reconhecimento social por exemplo.

fonte: Adaptado da Wikipedia
Imagens: Google images